Pergunto para uma amiga o que ela vai fazer no sábado, se está a fim de fazer uma caminhada comigo ou tomar um café na cidade.
Ela responde mandando um evento do Facebook – uma trilha de 40 km na beira do rio Mølleå. Quando vi a quilometragem, de cara pensei, não vai rolar. Daí dei uma pesquisada e vi que a trilha passaria por lugares bem bacanas, como lagos, lagoas e bosques, e confesso que fiquei com vontade de participar, mas tava muito na dúvida se seria boa ideia, pois o grupo era de 50 a 60 pessoas – restrição covid na DK no momento é 100 pessoas, mas os números de infecção estão subindo.
Não sei o que me deu, mas sábado acordei cedo e quando vi que o grupo estava se preparando para o encontro aqui perto de casa e tomar o trem juntos, rapidinho preparei uma mochila e fui fazer a tal caminhada. Minha amiga que indicou o evento não foi.
Conheci um bocado de gente. Perdi a conta de quantas nacionalidades participaram.
Conversei com gente da Estônia, Eslováquia, Romênia, Hungria, Chile, Argentina, Espanha, Itália, Holanda, Alemanha, Índia, Suécia e Dinamarca. Mas tinha gente de outros países também. Durante a apresentação eu ouvi Qatar, Vietnã, Filipinas, Colômbia, USA, Turquia e foi aí que eu perdi a conta. Contando comigo do Brasil, quantos países?
No meio do caminho escuto um “E aí, brasileira!”. Tomei um susto. A chilena se aproximou de mim, falando português melhor do que eu. Ela cresceu no Brasil. Morou em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife… caramba, mulher “viajandeira”.
E olha a coincidência, tinha sido ela, a chilena, que tinha enviado o evento do Facebook para a minha amiga que não participou. Ô mundo que dá voltas.
Pouco depois disso, eu tive que desistir da caminhada, na marca dos 23k. O joelho pediu arrego, e se tem algo que eu respeito, é reclamação de joelho.
Voltar para casa foi uma peregrinação. Lá no meio do nada, linhas de trem paradas para reparos nos trilhos, tive que pegar 3 ônibus e duas linhas de metrô para voltar para casa!
Não me arrependo de ter feito parte dessa trilha. Conheci gente nova, gente interessante, e descobri lugares bacanas para fazer trilha na Dinamarca. Foi bom ver que não preciso o tempo todo caçar avião e me aventurar mundo afora para me divertir.
Ah, durante o trajeto para casa, o ônibus passou na frente de um mural que me lembrou Paranaguá.
40km ooooohhh loco, uns 2km já está bom de mais, hahaha
deve ser muito bacana fazer essas corridas, não entendi essa restrição de 100 pessoas, to confuso.
O Nome dessa chilena não era Dora?, imagine, rodou o Brasil, kkkkk
Agora fiquei intrigado, na ultima imagem no navio está escrito Paraná, hum, sinistro tudo isso hein
Essas caminhadas longas na natureza são bem bacanas.
A restrição de 100 pessoas. É a fase 3 da abertura. Durante a quarentena só podia ter grupos de 2 pessoas juntas. Depois aumentou para 10 pessoas.
Daí o governo faz uma avaliação se tendo mais gente junta se as infecções aumentam.
No momento é possível ter grupos de até 100 pessoas juntas.
Na semana que vem era para a Dinamarca voltar ao normal, mas eu acho que não vai acontecer. Os casos estão aumentando, e quando chegar a época das gripes e restriados, só vai piorar.
Chilena chamada Dora? Parece nome de personagem de filme! haha
Enquanto isso, Prefeito de Itajaí (SC) quer tratar covid-19 com aplicação retal de ozônio.
https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/08/04/sc-prefeito-avalia-tratamento-para-covid-com-aplicacao-retal-de-ozonio.htm
kkkkkkkkkk
Acho que deve ser a mesma pessoa, uma foto dela
https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/917PmNoKXCL.jpg
kkkk
Onde foi que vc achou essa Dora! Acho que vou procurar as aventuras dela. Muito maneiro o quebra-cabeças.
Que maluco esse cara de Itajaí. Fui até obrigada a pesquisar usos de ozônio na medicina. Eu nunca tinha ouvido falar, mas claro que não, foi proibido em muitos paises. Cada doido que aparece.