Última vez que escrevi no blog eu tinha chegado em Pompéia. Choveu horrores. Achei que a arca de Noé iria atracar a qualquer momento. Por sorte, chovia torrencialmente de noite e durante o dia deu para fazer meus passeios.
Infelizmente estava muito nublado quando subi o Vesúvio. Não deu para ver muita coisa. Imagino que lá de cima dá para ter uma vista muito bonita do mar, Nápoles e ilhas. Eu só vi nuvem.
Depois de descer o morro, fui caçar algo pra comer e me sentei num restaurante onde eu era a única cliente. Nem sei como eles me serviram comida quente, pois no restaurante inteiro não tinha eletricidade, porque tinha rompido um cabo na rua. Mas isso eles só me disseram depois que eu tinha feito o meu pedido! Eu perguntei onde eu poderia lavar as mãos, e quando me indicaram o banheiro, me disseram que eu teria que usar a lanterna do meu celular. Acho que levantei uma sobrancelha quando ouvi isso. Fiquei imaginando os caras cozinhando meu risoto usando luz de velas! Enfim. Comi ali e de bucho cheio eu estava mais animada para começar minha caminhada nas ruínas de Pompéia.
Olha, passei duas horas e meia caminhando em Pompéia e não vi nem metade. Realmente, eles desenterraram uma cidade inteira! Aquilo é um mundo de grande. Dá para passar dias lá dentro. E tem esse lance da “casa do dia”. As casas mais preservadas só estão abertas ao público poucas vezes por semana.
De Pompéia eu voltei para Nápolis para pegar um avião até a Sardenha onde eu encontrei um grupo da Grã Bretanha para fazer várias trilhas.
Cheguei na noite anterior ao encontro, para evitar imprevistos, e passeio a noite na cidade de Olbia. Quando cheguei, estava tendo um campeonato mundial de jet ski. Primeiro fiquei impressionada pois eu não sabia que existia tal coisa. Depois, ao ouvir o som dos motores, fiquei boquiaberta. Parecia que eu estava escutando uma corrida de Fórmula 1. Muito louco. Jet ski turbinados!
Percebi que durante essa viagem, por várias vezes eu me lembrei de F1 e do Ayrton Senna. Já no início da viagem, quando eu estava a caminho do Lago di Como, meu trem passou por uma estação chamada Monza. Fiquei pensando “de onde eu conheço esse nome”, até que caiu a ficha.
Depois esse som dos jet skis em Olbia e uma conversa que tive com um taxista onde discutimos o infeliz do alemão. Um bastardo, mas não dá para falar mal dele depois que ele virou um vegetal. Enfim, uma viagem que me fez lembrar muito a última vez que assisti uma corrida de Fórmula 1 na TV. Provavelmente você vai adivinhar exatamente qual foi o último dia que eu assisti F1. Digo um nome só: Ímola.
Em Olbia, eu tive tempo de dar uma caminhada breve pela cidade antes de escurecer. Vi umas barraquinhas vendendo artesanato e uma outra onde se podia fazer tatuagem de henna.
Confesso que me senti atraída pelas tatuagens nas mãos. Cheguei a cogitar fazer uma, mas daí me lembrei do que minha colega Helle me contou. Ela disse que uma vez fez uma tatuagem de henna no tornozelo. Ela levantou o vestido e me mostrou uma tatuagem meio borrada. Dai ela me disse que a tatuagem de henna era para desaparecer depois de umas duas semanas. Faz vinte anos isso e ela ainda tem aquela tatuagem de henna no tornozelo!

Senna, assistia F1 só por causa do Senna, acordava cedo nos domingos e madrugava de sábado para domingo só para assistir o danado correr, na F1 não vai existir um cara igual ele. https://www.youtube.com/watch?v=d48wPlBxaZI
Não sabia que henna podia ficar tanto tempo assim no corpo, não tem como isso acontecer.
Devia ter tirado foto do restaurante, fiquei curioso de ver a comida kkkkkk.