Em Paranaguá no Paraná, cidade onde eu cresci, tinha um restaurante em frente ao rio Itiberê que se chamava Danúbio Azul.
O Danúbio Azul era um restaurante popular para fazer festinha de aniversário, provavelmente por causa da pracinha privada bem em frente. Eu e minha família quase não íamos nesse restaurante, mesmo ele ficando bem perto da nossa casa, pois meu avô era dono de restaurante naquela época e a gente não ia no concorrente. Mas me lembro de ter ido ao Danúbio umas poucas vezes por causa de festinha de aniversário de amiguinhos da escola.
Danúbio Azul é um nome que fica na cabeça da gente.
Confesso que quando cheguei em Budapeste e vi que o meu quarto de hotel era de frente para o rio Danúbio, a primeira coisa que eu fui ver é se ele é azul mesmo.
Que nada. Verde.
Aliás, verde escuro e um pouco turvo.
Talvez seja dessa cor aqui na Hungria, pensei. Quem sabe mude de cor em outros países.
Quando continuei viagem para a Eslováquia e o trem foi acompanhando as curvas do Danúbio, fiquei de olho nesse rio. Assim que o trem chegou em Bratislava, a primeira coisa que fiz foi mancar até a beira do rio e ver sua cor.
Verde.
Será que é só na Áustria que esse rio é azul? Deve ser, pois afinal a famosa valsa do compositor Strauss se chama O Danúbio Azul e esse cara é de Viena na Áustria.
No dia seguinte tomei o ônibus e fui para Viena. Como eu estava com dificuldade para caminhar, eu peguei um desses ônibus turísticos de dois andares que rodam a cidade toda. Do andar de cima do ônibus eu pude avistar o rio quando passamos pela ponte.
Olha, não achei muito azul, não.
Ou 100 anos atrás esse rio era bem azul, ou Strauss pirou na batatinha na hora de batizar sua valsa.
Pra terminar uma imagem de Strauss, no parque do estado em Viena.
mas o céu é azul, uhuuuuu voltei,
O céu é azul. Kkkkkkk. Boa!
Bem-vindo 😊
Ah, na última foto eu considero azul, vai… rs
Tia Cris tá muito linda!
Obrigada.