Decidi que chegou a hora de visitar a ilha dinamarquesa chamada Bornholm. Moro aqui há 20 anos e nunca fui lá. Todos dizem que lá é incrível e muito diferente do resto da Dinamarca. A Dinamarca é muito plana e chove demais por aqui. Dizem que em Bornholm o terreno é montanhoso, há penhascos lindos na encosta, que o tempo é ensolarado, e as praias têm areia fina como Ipanema. Hoje mesmo cheguei a ouvir de um colega que lá é o melhor lugar para se passar férias na Dinamarca.

Pois vou conferir. Tenho uma semana para explorar a ilha e parece que vai fazer bom tempo durante minha estadia.
Tenho planos de fazer muitas caminhadas, comer muito peixe, talvez alugar uma bicicleta, e brincar com o cachorro do dono do quartinho que aluguei. Essa será minha aventura.
Outra parte da aventura é chegar na ilha.
Para chegar lá é preciso passar por outro país. Primeiro tem que atravessar parte da Suécia, e numa cidadezinha chamada Ystad, pegar a balsa que faz a travessia para Bornholm.
Eu achava que passar pela Suécia seria a aventura, pois sempre tem controle de passaporte, e nessa pandemia, certamente haverá controle de teste anti-covid, mas lendo os jornais e escutando a preocupação dos meus colegas de trabalho, a minha aventura será sobreviver o trajeto na Suécia.
Ninguém sabe o motivo, mas andam jogando pedras grandes contra os carros com placa dinamarquesa. Já são mais de 50 casos e a polícia sueca está bem ativa tentando achar os infratores. Até agora não houve mortes, mas houve gente ferida.
A companhia de ônibus com quem vou fazer o trajeto informou que vão reduzir a velocidade no trecho onde há perigo, porque se o motorista do ônibus for atingido, se o ônibus estiver devagar, as chances de acidente grave são reduzidas.

Fiquei pensando o que leva uma pessoa a ficar jogando pedras nos carros.
Aqui na Dinamarca também teve um caso semelhante ano passado. Estavam jogando pedras contra carros com placa da Alemanha, e infelizmente isso causou a morte de uma família inteira, pois a motorista perdeu o controle do carro após o impacto da pedra. A polícia dinamarquesa nunca achou o culpado.
Eu fico me perguntando, quão difícil é localizar alguém jogando pedras? Enfim…
Daqui a pouco saio do meu trabalho, coloco o mochilão nas costas, e vou para a estação central, onde tomarei o ônibus que vai me levar até Ystad. Vamos ver no que vai dar.
Oba, novidades no blog. uhuuu, amanhã confiro tudo, hoje está corrido
Caraca, que legal, férias de novo, aqui estou trancado em casa por causa do COVID-19, ve se posta essas fotos no blog, espero que ninguém jogue pedra no ônibus, boas féria e átima viagem.
Obrigada!
de nada