Sentada na beira da piscina escutando um guitarrista animando a galera. A galera é na maioria acima de 60 anos, que é o que se encontra aqui nas Canárias no inverno – aposentados fugindo do inverno do norte da Europa. Deve ser frustrante tocar para esse pessoal morto, que não dança, não balança o pé, não bate palma.
Mas pra mim está bom. Eu estou procurando sol e descanso. Passei o dia no meu quarto, ou cochilando ou fritando no sol na sacada. Volto pra casa daqui dois dias. Tenho que aproveitar agora para descansar.
Dois dias atrás fiz algo parecido. Fui ali na praia, deitei um pouco. Mas o vento forte jogando muita areia em cima da gente me fez voltar pra o quarto e fiquei o resto do dia na sacada aguardando dar o horário da minha massagem.
Na hora de reservar a massagem eu estava na dúvida de qual escolher. Tinha Havaiana Lomi-Lomi, Balinesa, Tailandesa, Sueca profunda, e Aromaterapia. Depois que a mulher me explicou a técnica usada nessas massagens, achei que sofreria menos com a Aromaterapia. Como eu guardo todo o estresse na perna e nos ombros, algumas massagens me matam de dor. Eu queria relaxar, achei que uma massagem mais superficial seria o ideal. E foi bem bom. Foi a segunda vez na vida que me pediram para tirar a roupa toda para fazer massagem. Peladinha. E a mulher Tailandesa massageou até o meu seio.
Foi nesse momento que lembrei o que uma amiga me disse certa vez. Que em alguns lugares na Ásia, a massagem corporal inclui massagem intravaginal. Mas daí pensei que se esse fosse o caso, que a massagista me alertaria.
Parei de digitar aqui um momento para escutar o comentário do casal português ao meu lado. A mulher foi no bar buscar algo para beber e comer e ao entregar o prato para o marido escuto ela falar “Vou ter que voltar para buscar, não tenho quatro mãos.” Ah, a grosseria portuguesa! Esse é o tipo de coisa que se escutava diariamente na minha casa quando eu era pequena e que agora na vida adulta me causa transtorno. Eu luto muito para não ser assim, grossa o tempo todo. Mas infelizmente certas coisas ficam enraizadas na gente quando crescemos. É uma luta diária para aprender a ser mais educada e mais civilizada.
Ontem de noite eu fiquei fuçando no Blog nas postagens de 2013 e achei a narração da minha primeira viagem para as Ilhas Canárias! Foi para Tenerife e vim com duas amigas. Eu não ligo de viajar sozinha. Já acostumei. Mas é muito mais animado quando se tem companhia. Naquela época eu colocava as fotos no Cris.dk e fornecia o link no blog. Depois que eu matei o meu website, as fotos desapareceram. Quem sabe uma hora eu coloque uma seleção de fotos de volta.
Os detalhes dessa viagem na Gran Canaria eu conto outro dia.
Fui.
Qual foi sua reação quando a massagem foi parar nos seios? :O
Pela foto já tá bronzeada!
Lugar lindo, mulher linda!
Não tinha nenhum coroa enxuto? 😛
Eu acredito que a gente possa aprender com tudo na vida… Tem coisas que nos ensinam como não ser…
Concordo! Certas coisas os ensinam exatamente como não ser.
Olha, eu vi um coroa enxuto me olhando.. mas a mulher dele não gosto nada da encarada que ele me deu. rsrsrs
:O
hahahahahah
Ohh loco meu (estilo Faustão)
Vou ter que voltar para buscar, não tenho quatro mãos. (kkkkk)